Pesquisar este blog

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Papo sobre nós!



Já era noite, conversando ...

Ele disse: Isso é poesia.
Eu disse: Isso é coração.

Quem está certo?

sábado, 3 de julho de 2010

Saudade já tem nome





Difícil falar de saudade, mais difícil é falar de um melhor amigo, um irmão que se foi, eu sei, e tento sempre relembrar que ele foi morar em SP para conquistar mais vitórias, pois vitorioso ele já é, foi buscar o que é seu, porém existem tantos "questionamentos" em meu peito.
E o quarto ao lado que ficou vazio?
E as madrugadas que a gente virava conversando ou ele implicando comigo?
E com quem agora eu vou chegar em casa e falar dos pacientes que eu atendi?
E quem é que vai acabar com a Coca-Cola da geladeira?
E quem vai bagunçar a casa com o som do seu rock n' roll?
Quem vai traduzir as músicas em inglês?

Sim, acreditem, eu estou falando do meu irmão, do  meu herói, o cara do sorriso mais lindo que eu conheço e da risada mais sincera que se pode ter.
Tantos de vocês vivem a discutir com seus irmãos, talvez não possam entender direito esse nó que tomou conta do meu peito depois que ele pegou aquele avião, mas acreditem,  não queiram ver o quarto ao lado vazio, tenham a certeza que até os dias em que seu irmão(a) morrem de implicar vocês sentirão falta, e amargamente vai doer o lugar vazio na mesa de jantar.

E o eterno Nelson Gonçalves já dizia "naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele tá doendo em mim"

Fico por aqui com olhos marejados e um tanto melancólica, mas peço um favor, abracem o irmão de vocês, porque esse irmão(a) preenche um lugar no seu coração que talvez nem você e nem ele saibam.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Demolindo!

Hoje, por minha infelicidade, acordei com o barulho dos tratores; ao redor da minha casa estão construindo prédios, e para isso estão destruindo casas, fico tão melancólica quando vejo casas resumidas a pedregulhos, não sei se sou ou estou excessivamente melancólica, mas acho um afronto demolir casas, ninguém sabe os dias tristes e felizes que pessoas, amigos, seres humanos, gente igual a gente vivenciou em cada cantinho daquele que chamavam de Lar.
Pela minha janela dá pra ver uma piscina que havia em uma casa, pus-me a imaginar quantos adultos hoje, em sua velha infância vararam dias brincando de quem fica mais tempo debaixo d'agua terminando com os dedos enrugados de frios, quem se atreverá a dizer que não sente saudades disso?
E quantos entes queridos faleceram nesta casa, talvez esta não seja uma lembrança fácil de se guardar deste lugar, mas o que se há de fazer? A Morte chega para todos, felizes ou infelizes, ricos ou pobres, feios ou bonitos todos irão um dia estar "a 7 palmos do chão", e ninguém sabe se nesta casa existia um cantinho certo em que uma querida avó, hoje falecida, passava seus dias a tricotar, a encher seus netinhos de mimos, o fato é que por muito pouco ou até por muito nós temos nos vendidos a grandes construtoras, vendendo nossa infância, vendendo o cantinho de nossa vovó, vendendo o nosso Lar.
Será que existe moeda no mundo que pague o que vivemos em cada canto da nossa velhinha e preciosa casa de esquina ?

terça-feira, 29 de junho de 2010

ALOCKA

Hoje deu ALOCKA, apaguei todas as postagens anteriores desse blog, descobri tanta coisa "desenterrando" esse blog, acreditem, eu amadureci, tantos sentimentos transcritos aqui já não fazem sentido algum, a ordem agora é levantar e bater a poeira, o passaado foi, titanic já ganhou o Oscar e naufragou, então não serei eu que viverei de passado.

Então o passado foi, e deixo vocês com CAIO F. ABREU, muito bem acompanhados,ok?!

"Relaxa baby, e flui... barquinho na correnteza, Deus dará."